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20 fevereiro 2013

Alerta em parques de diversões



Nessas ultimas semanas puliquei um texto falando sobre os parques de diversões e vendo essa matéria pulicada no jornal folha universal decidir vir aqui e compartilhar  com vcs!

Um ano após a morte de Gabriela Nishimura, de 14 anos, no Hopi Hari, interior de São Paulo, pouca coisa mudou no controle dos parques de diversões do País e os acidentes continuam fazendo vítimas.

Em novembro de 2012, Raquel Cristina, de 12 anos, sofreu politraumatismo após ser arremessada de um brinquedo em alta velocidade no Nicolândia Center Park, em Brasília. No início de fevereiro, Fernanda Dryer, de 22 anos, teve parte do couro cabeludo arrancado enquanto pilotava um kart no Beto Carrero World, em Santa Catarina.

Desde 2007, foram pelo menos dez mortes e 63 pessoas feridas em 16 casos registrados em parques brasileiros. No acidente mais recente, o cabelo da jovem pode ter ficado preso à roda ou ao motor do veículo. No caso Nichimura, a vistoria constatou negligência de funcionários e administradores do Hopi Hari ao acomodar a garota em uma cadeira desativada por uma década. Doze pessoas foram indiciadas por homicídio culposo (sem intenção de matar).

No parque paulista, só o brinquedo “La Tour Eiffel”, cenário da tragédia, permanece fechado e o Hopi Hari continua recebendo 2 milhões de pessoas por ano. O Beto Carrero World também segue funcionando e interditou para perícia apenas o “Kart Indoor”. A Polícia Civil apura as causas do acidente. Já o Nicolândia Center Park reabriu menos de um mês após o acidente, mesmo sem alvará de funcionamento.

O vice-presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), Jaques Sherique, defende mais rigidez na fiscalização e na punição para parques de diversões. “Por que eles continuam abertos? A cada acidente, o parque inteiro deveria ser interditado até uma nova vistoria dos brinquedos.” A falta de rigor nos laudos e na liberação de alvarás contribui para novos acidentes, segundo Sherique. “Não podemos aceitar que crianças continuem se acidentando por economia de alguns empresários e incompetência de quem faz o laudo”, afirma, citando o acidente ocorrido em agosto de 2011 no Glória Center, no Rio de Janeiro. Na ocasião, duas pessoas morreram após serem atingidas por um carrinho que se soltou enquanto girava em alta velocidade. “Poderia ter sido evitado se o engenheiro que fez o laudo tivesse constatado o péssimo estado de conservação dos brinquedos”, afirma.

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