- "A cocaína é como uma luz para as mariposas: atrai cada vez mais e mais. Não é físico. Tá na sua cabeça. Quanto mais você tem, mais você toma. Injetava a cada 10 minutos. Fiz um empréstimo no banco só para comprar cocaína. Fiquei desempregada. Isso me deixava louca. Eu sabia, mas continuava. Virei um fracasso total". — Mariane
Atuando no Sistema Nervoso Central, a cocaína provoca euforia, bem estar, sociabilidade. Pelo fato de que nem sempre as pessoas conseguem ter tais sensações naturalmente, e de forma intensa, uma pessoa que se permite utilizar esta substância tende a querer usar novamente, e mais uma vez, e assim sucessivamente.
O coração tende a acelerar, a pressão aumenta e a pupila se dilata. O consumo de oxigênio aumenta, mas a capacidade de captá-lo, diminui. Este fator, juntamente as com arritmias que a substância provoca, deixa o usuário pré-disposto a infartos. O uso frequente também provoca dores musculares, náuseas, calafrios e perda de apetite.
- "Já não tinha mais futuro. Não consegui enxergar como poderia escapar da minha dependência de cocaína. Estava perdida. Estava prestes a "explodir" e incapaz de parar de consumir cocaína. Alucinava com animais que rastejavam debaixo da pele. Sentia-os toda vez que injetava, e rasgava minhas gengivas até sangrar, com o propósito de deixá-los sair. Uma vez sangrei tanto que tive de ser levada ao hospital". — Susane
Problemas:
Além de provocar, em longo prazo, comprometimento dos músculos esqueléticos, existem ainda os agravantes recorrentes da forma de uso. Cocaína injetável, por exemplo, pode provocar a contaminação por doenças infecciosas, como hepatite e AIDS, e infecções locais. No caso daqueles que inalam, comprometimento do olfato, rompimento do septo nasal e complicações respiratórias, estas últimas também típicas dos fumantes, incluindo aí bronquite, tosse persistente e disfunções severas. Gestantes podem ter bebês natimortos, com malformações, ou comprometimento neurológico.
- "O meu amigo usava drogas há anos, três das quais eram drogas pesadas como a cocaína, LSD, morfina e muitos antidepressivos e analgésicos. Na verdade, qualquer coisa que ele conseguisse. Ele sempre se queixava de dores terríveis no corpo que pioravam cada vez mais, até que finalmente foi procurar um médico. O médico lhe disse que não havia mais nada que se pudesse fazer por ele e que, devido à deterioração do seu corpo, ele não viveria por muito tempo. Dentro de alguns dias ele estava morto". — Daiane
Romper com a droga é difícil, já que o indivíduo tende a se sentir deprimido, irritadiço, e com insônia. Assim, quando um usuário opta por deixá-la, deve receber bastante amparo e ser incentivado neste sentido. É necessária ajuda médica, tanto no processo de desintoxicação quanto tempos depois desta etapa.
Serie encerrada, aguardem a nossa nova serie QUEM FEZ?
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